Performance no Museu Nacional de Antropologia
Restituir é retornar ou restaurar, apropriar é tomar posse, possuir é ter como nosso.
Durante a colonização, não foram levados simples ‘objectos etnográficos’, mas sim reservas de energia, recursos criativos e formas alternativas do real.
A sua ausência representa um luto, uma luta por um corpo ausente e um desejo de memória e de tacto. Esta performance reactiva as nossas memórias de um passado que é revisitado com as imagens e ideias de hoje. O toque dessas histórias fragmentadas é a subcorrente, ligada a sentimentos de pertença e saudade: um despertar de consciência cultural e de um sentido de conexão.
Reflectindo sobre a "diáspora" dos objectos deslocados e recuperando as suas narrativas, como narrativas originárias ou pertencentes aos tempos, espaços e práticas artísticas dos povos do nosso país,
Chibinda Ilunga - Places of Belonging introduz a reapropriação como um processo de recuperação cultural, reconectando os nossos corpos e espíritos a esta herança como uma forma de cura e libertação".
Tila Likunzi
Tila Likunzi (curadora)
Iris B. Chocolate (directora artística)
Jaliya The Bird (performer, spoken word)
Mwana Pwo (vídeo)
Lilianne Kiame (encenação)
Produzido por: Goethe-Institut Angola
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Performance Luanda, Angola: Sexta-feira, 7 de Outubro de 2022, 18:00
Museu Nacional de Antropologia
Rua Friedrich Engels 61, Coqueiros. Luanda
A entrada é gratuita.
Sobbre o projecto
Chibinda Ilunga - Places of Belonging foi produzido pelo Goethe-Institut Angola com apoio do Humboldt Forum Berlim e estreia a 7 de Outubro de 2022, no Museu Nacional de Antropologia, em Luanda, no contexto da abertura da exposição
Preservar & seguir em frente. A performance é prevista a sua posterior apresentação no Humboldt Forum em Berlim, Alemanha.
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