Discursos globais
Câmera rápida – como será o futuro?

Seguir as instruções passo a passo até o problema ser resolvido: é mais ou menos assim que funcionam os algoritmos. Porém, o que pode facilitar a estruturação e a execução de certas tarefas também revela-se discriminatório na prática.

Cada um de nós tem – pelo menos – uma identidade digital. Há muito que o mundo digital já não determina apenas o aspecto tecnológico de nosso dia a dia, mas influencia cada vez mais nossas estruturas sociais.

A ideia de que nossa realidade se divide em um mundo analógico de bondes, cafeterias e cartões postais e um mundo digital, bem distante do outro, composto de zeros e uns, lojas online e pessoas que jogam World of Warcraft, pertence ao passado.

Há poucas pessoas ou objetos que tocamos com tanta frequência quanto nossos smartphones. Olga Yurkova acha que por isso acreditamos tão facilmente nas fake news que eles anunciam.

Monet, van Gogh, Richter – a arte é inevitavelmente conectada a quem a faz. O que muda nessa relação, quando os algoritmos se tornam criativos? Sobre o novo papel de artistas.

As inteligências artificiais fazem cada vez mais parte da nossa sociedade. Mas como decidimos o que deve ser feito por seres humanos ou por máquinas?

Nos sofás e filas, realizamos há alguns anos um novo ritual de autocontrole e afirmação da identidade: sorrimos com satisfação perante as estatísticas sobre nossos passos percorridos, qualidade de sono, calorias ingeridas, ciclos e desempenho nos estudos.