Sobre o projeto
O Projeto Museu Portátil – Edição de Bolso é uma parceria do Goethe-Institut São Paulo, Instituto Moreira Salles e Wiki Movimento Brasil e teve como resultado o desenvolvimento do Manual do Museu Portátil, além da capacitação de duas instituições culturais: a Santa Casa de Misericórdia da Bahia (Centro de Memória Jorge Calmon) e do Museu da Capitania de Ilhéus que aconteceu no fim de 2021.
Ambas instituições, capacitadas pelo projeto num treinamento-piloto, possuem em seus acervos documentos e peças essenciais para a divulgação de informações sobre a diáspora africana e a escravidão no país, com destaque para os Livros do Banguê (Santa Casa da Bahia), registros de óbito de pessoas escravizadas para liberação dos corpos, enterrados posteriormente no Cemitério do Campo da Pólvora, em Salvador.
O Goethe-Institut São Paulo convidou a curadora Carolina Matos para criar uma parceria com o Instituto Moreira Salles e o Wiki Movimento Brasil com o objetivo de promover de forma acessível e autônoma a prática da digitalização de dados de acervos como ação fundamental para a preservação da memória histórica e cultural de diferentes.
Assim, a partir da compra de equipamentos razoavelmente acessíveis e da capacitação que resultou em instruções detalhadas para o manual, qualquer instituição brasileira de arte e cultura e de qualquer porte pode disponibilizar seu acervo para o público, descentralizando a produção de conteúdo e a difusão de dados na internet através das plataformas Wiki.
Capacitação em Salvador
As equipes envolvidas juntaram competências e saberes para promover a capacitação para a digitalização de acervos para sua difusão digital com equipamentos acessíveis e licenciamento livre.
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© Thaissa Lamha
Demonstração do sistema para captura de imagens de objetos 3D para sua difusão digital durante capacitação do projeto Museu Portátil - Edição de Bolso, em Salvador. 2021.
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© Thaissa Lamha
Demonstração do sistema para captura de imagens de objetos 3D para sua difusão digital durante capacitação do projeto Museu Portátil - Edição de Bolso, em Salvador. 2021.
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© Adriane Batata / Wiki Movimento Brasil
Detalhe do processo de digitalização utilizando smarthphone e caixa de luz. Acervo do Museu da Capitania de Ilhéus. Dezembro de 2021.
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© Mario Curvelo / Santa Casa da Bahia
Rosana de Souza (Santa Casa da Bahia), Diana Souza (Santa Casa da Bahia), Thaissa Lamha (produtora Museu Portátil) Adriane Batata (Wiki Movimento Brasil – Wiki Loves Bahia) e Wallace Amaral (Instituto Moreira Salles)
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Adriane Batata / Wiki Movimento Brasil
Moeda de 200 réis que faz parte do acervo do Museu da Capitania de Ilhéus.
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© Adriane Batata / Wiki Movimento Brasil
Preparação da estação de trabalho para a digitalização dos Livros do Banguê no Centro de Memória Jorge Calmon da Santa Casa da Bahia.
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© Adriane Batata / Wiki Movimento Brasil
Digitalização de objetos bidimensionais com uso de celular e ring ligths
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© Adriane Batata / Wiki Movimento Brasil
Wallace Amaral, do Núcleo Digital do Instituto Moreira Salles, prepara a estação de digitalização para objetos tridimensionais para capacitar a equipe do Museu da Capitania de Ilhéus.
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© Adriane Batata / Wiki Movimento Brasil
Réplica de algema horizontal, instrumento utilizado na tortura de pessoas escravizadas. Item do Museu da Capitania de Ilhéus. 2022
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© Diana Santos Souza / Santa Casa da Bahia
O Livro 6º do Banguê, nº 1261, registra o transporte de escravizados e indigentes falecidos entre os anos de 1764 e 1772, pertencente a Santa Casa de Misericórdia da Bahia.
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© Adriane Batata / Wiki Movimento Brasil
Processo de digitalização de objetos bidimensionais. 2021.
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© Diana Santos Souza / Santa Casa da Bahia
Solicitação do Banguê, 15 de fevereiro de 1835, Santa Casa da Bahia.
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© Diana Santos Souza / Santa Casa da Bahia
Solicitação do Banguê, fevereiro de 1835, Santa Casa da Bahia.
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© Adriane Batata / Wiki Movimento Brasil
Réplica de Gargalheira - instrumento utilizado na tortura de pessoas escravizadas. Item do Museu da Capitania de Ilhéus. 2022