Uma releitura dos relatórios das Comissões de Verdade
O Goethe Institut-São Paulo tem o prazer de promover o Encontro-debate de artistas e pesquisadores da Alemanha, Argentina, Brasil e Chile voltado à expressão, na arte, do trauma dos mortos e desaparecidos durante as últimas ditaduras na América Latina.
É uma reflexão crítica sobre a arte da memória da violência, sobre os antimonumentos e o papel dos artistas na construção de uma memória ativa e crítica. Fará parte desse debate, um diálogo com a experiência alemã no trato com a memória do mal, passo essencial, uma vez que essa memória se tornou paradigmática para todas as sociedades pós-ditatoriais, inclusive na América Latina.
Na América Latina existe uma importante cultura artística que se desenvolveu após as ditaduras e que se volta para a inscrição e elaboração da violência. No caso específico do Brasil, no entanto, se durante a ditadura de 1964-1985 muitos artistas fizeram uma importante resistência ao regime militar, após esse período praticamente apenas no cinema os artistas se ocuparam diretamente desse importante tema e da elaboração dos traumas da ditadura. Hoje, uma novíssima geração de artistas, no entanto, alia-se a artistas mais consagrados, para reavaliar aquele passado e seu significado.
Um país que não tem memória de sua história da violência tende a repeti-la. Os artistas, nesse cenário, têm um papel fundamental a desempenhar, como agentes de uma memória ativa e crítica.
MESA I / das 17h00 às 19h00
Arte e Trauma - A experiência alemã e brasileira
Participantes: Marcio Seligmann-Silva (moderador), Horst Hoheisel (Alemanha), Andreas Knitz (Alemanha), Fulvia Molina (Brasil), Jaime Lauriano (Brasil) e Maurice Politi (Brasil)
MESA II / das 19h30 às 21h30
Arte e Trauma: A experiência brasileira argentina e chilena
Participantes: Fulvia Molina (moderadora), Marcio Seligmann-Silva (Brasil), Rodrigo Yanes (Chile), Marcelo Brodsky (Argentina), Leila Danziger (Brasil) e Clara Ianni (Brasil)
Inscrições:
cultura@saopaulo.goethe.org
Foto: Paulo M. Negrão
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