Cortejo Nhandekuai ha’e Jaiko Sampã py - Nhanhoty Vy’a

Cortejo Guarani Memoria

dom, 26.11.2017

14:00

Praça das Artes

Re-Existência do Povo Guarani Mbya em Sampã - Plantando Feliz-cidade

O Terreyro Coreográfico junto dos moradores das Aldeias Kalipety e Tenondé Porã com todos coros que se juntarem na sagrada árvore plantada no centro do Vale do Anhangabaú, partiremos em cortejo com cantos e danças até a Praça da Sé, onde plantaremos as sementes Guarani, cultivando e relembrando a forte presença indígena nessa praça q foi palco de uma das primeiras insurgências indígenas contra os invasores portugueses. De lá seguiremos até o Teat(r)o Oficina juntando forças na re-existência do Oficina frente ao Grupo Silvio Santos que pretende construir três torres de cem metros ao lado da Obra de Arte criada pela Lina Bo Bardi e terminaremos nos Baixos do Viaduto Libertas, onde estamos cultivando desde 2014 a Vida Pública desse generoso espaço, com uma roda de Xondaro, a Dança Guarani dos Guerreiros-Guardiões.
 
Segundo ato do Rito Coreográfico de Celebração das sementes Guarani que resistem às sementes transgênicas sem se deixar alterar geneticamente por elas e q portam em si a sabedoria ancestral indígena; símbolo da re-existência dos Guarani Mbya em Sampã. O primeiro ato do Rito aconteceu no dia 22 de outubro com um mutirão de plantio na Aldeia Guarani Mbya Kalipety em Parelheiros Sampã. Agora, vamos celebrar as sementes Guarani no centro da cidade!
 
O cultivo da Feliz Cidade nos une nessa grande corografia de luta pelo direito à Terra, pois pertencermos à Terra!
 

Trajeto do cortejo

Vale do Anhangabaú (na frente do prédio da Praça das Artes), seguindo para a Praça da Sé, depois Teatro Oficina e, por fim, o Baixio do Viaduto Libertas, na Rua Major Diogo, altura do número 353.

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Esta ação integra "Contra-memória", projeto realizado pelo Goethe-Institut, em parceria com a Casa do Povo, com curadoria de Benjamin Seroussi e Clara Ianni. Conta com a participação da Aldeia Kalipety, da Craco Resiste, de DJ CIA, de Raphael Escobar e do Terreyro Coreográfico. Por meio de oficinas, conversas e rituais, propõe uma reflexão crítica sobre a memória, suas construções e seus usos. 

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