Conversas sobre literatura contemporânea alemã
UMA Conversa com Carlos André Moreira sobre "A raposa já era o caçador", de Herta Müller
SOBRE O LIVRO
Adina é professora na Romênia do fim dos anos 1980, durante o ocaso do regime do ditador Nicolae Ceaucesu. Quando sua melhor amiga, a operária Clara, apaixona-se por um agente da polícia secreta comunista, fatos estranhos começam a ocorrer.: o grupo de músicos do qual Andina faz parte passa a ser vigiado e a pele de raposa que adorna o chão de sua casa vai sendo progressivamente mutilada. Num ambiente opressivo, a amizade é um dos últimos refúgios, mas até isso pode estar sob ameaça.
Inscrições necessárias:
daad_sao_paulo@daad.org.br.
Convidado do mês
Carlos André Moreira nasceu em 1974, em São Gabriel (RS). É jornalista formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e cursou o mestrado em Literaturas portuguesa e lusoafricanas na mesma instituição. Foi, durante duas décadas, jornalista de cultura do jornal Zero Hora, onde também atuou como editor dos semanais PrOA e DOC e do suplemento diário Segundo Caderno.
É autor do romance
Tudo o que Fizemos (2009) e publicou contos em coletâneas como
Fake Fiction (Dublinense, 2020),
O Que Resta das Coisas (Zouk, 2018) e
Tu, Frankenstein II (2015). Também atua como tradutor e preparador editorial. Mantém desde agosto de 2020 o canal no YouTube
Admirável Mundo Livro (Youtube.com/admiravelmundolivro).
Sobre A AUTORA
Prêmio Nobel de Literatura em 2009, Herta Müller nasceu na Romênia em 1953. Poeta, ensaíta e romancista, formou-se em literatura romena e letras germânicas na Universidade de Timiosara antes de emigrar para a antiga República Federal da Alemanha por se recusar a colaborar com o serviço secreto do país. Hoje vive em Berlim. É autora dos livros Depressões, O Compromisso, Fera d’Alma, Sempre a mesma neve e sempre o mesmo tio e O rei se inclina e se mata, todos editados pela Editora Biblioteca Azul no Brasil.
Prêmios: Distinguida com o Prémio Aspekte (1984) Herta Müller tem acumulado distinções na Alemanha. Em 1995, recebeu o prémio europeu de literatura Aristeion e foi eleita para a Academia Alemã para Língua e Poesia. Em 1998, recebeu o prémio irlandês IMPAC, no ano seguinte o Prémio Franz Kafka. Em 2003, o prémio Joseph Breitbach de literatura alemã, em 2004 o prémio de literatura da Fundação Konrad Adenauer e, em 2006, o Prémio Würth de literatura europeia.
SOBRE O PROJETO
O projeto
TELAS LITERÁRIAS consiste em um Clube de Leitura virtual para falar a respeito de literatura alemã contemporânea e seus autores. Com o objetivo de tornar mais conhecidos autores alemães publicados no Brasil e dar mais visibilidade à literatura alemã contemporânea publicada em língua portuguesa, TELAS LITERÁRIAS promove encontros mensais virtuais abertos ao público via plataforma Zoom.
Cada encontro traz um mediador diferente, que propõe uma obra e/ou um autor para debate com o público. As datas das reuniões, nomes dos mediadores e lista das obras e autores a serem abordados são publicados nos canais do Goethe-Institut e do DAAD. Não é necessário ter lido o livro ou ter conhecimento sobre literatura alemã para participar.
O projeto Telas Literárias é realizado em parceria pelas Bibliotecas dos Goethe-Institut de São Paulo, Curitiba e Porto Alegre e os escritórios do DAAD (Deutscher Akademischer Austauschdienst) de São Paulo e Porto Alegre.
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