Bate-papo O corpo-a-corpo da tradução: deslocamentos e convivências

O corpo-a-corpo da tradução: deslocamentos e convivências © Goethe-Institut

sáb, 09.10.2021

11:00

Online

Conversas com tradutores em comemoração ao Dia Internacional da Tradução

Em duas conversas com tradutores brasileiros e alemães, celebraremos o Dia da Tradução, discutindo a relação deste ofício com problemas de deslocamento e convivência em um momento em que eles se tornaram uma questão de sobrevivência coletiva imediata.
 
As duas conversas com duração de 50 minutos serão realizadas pelo Streamyard e transmitidas online pelos canais de Youtube e Facebook do Goethe-Institut São Paulo.
 

CONVIDADAS

Maria Aparecida Barbosa, professora de literatura na Universidade Federal de Santa Catarina, traduziu obras de prosa e poesia. Dedica-se aos estudos literários de Walter Benjamin e à poesia de Ivan Goll. Com Werner Heidermann, organiza atualmente um documento temático Troca de olhares: alemão-português/português-alemão.
Entre suas traduções para o português estão obras de Rainer Maria Rilke, E. T. A. Hoffmann, Kurt Schwitters, Carl Einstein, Heinrich Böll, Elke Erbe e Monika Rinck.
 
Michael Kegler, nascido em 1967 em Gießen, é tradutor de literatura lusófona. Traduziu para o alemão obras de José Eduardo Agualusa (Angola), Paulina Chiziane (Moçambique), André Sant'anna (Brasil) e Luiz Ruffato (Brasil). Em 2014, juntamente com Marianne Gareis, recebeu o Prémio de Tradução Straelen da Kunststiftung NRW.
 

Moderador

Douglas Pompeu vive como tradutor, escritor e pesquisador. Estudou na Universidade de São Paulo, na Universidade Livre de  Berlin e traduziu para o português obras de autores como Jan Wagner, Carl Seelig e  Kurt Schwitters. E trabalha atualmente na tradução de uma seleção de poemas de Marcel Beyer e da prosa naturalista de Arno Holz. Em Berlim edita também a revista literária alba lateinamerika lesen. 

SOBRE O PROJETO

É conhecida a máxima atribuída a João Guimarães Rosa: “traduzir é conviver”. A sua difusão se deve no entanto ao seu tradutor alemão Curt Meyer-Clason, um dos grandes mediadores da literatura latino-americana no século 20 na Alemanha. Grandes nomes da tradução no Brasil, como Paulo Rónai a Herbert Caro, o tradutor de Thomas Mann, se valeram desta ideia de convivência para discutir a condição poética e profissional dos tradutores e tradutoras em seu tempo.
 
A convivência neste caso não estaria somente ligada à convivência com o texto, mas com a cultura do outro, através do deslocamento físico e corporal de tradutores e tradutoras em um espaço pensado e recriado pela obra em tradução, ou mesmo através de seu contato pessoal com o autor ou autora, seja por carta, e-mails ou por cafezinhos e passeios.
 
O evento será realizado pelo Goethe-Institut São Paulo e com o apoio da iniciativa TOLEDO no âmbito da série Berühngsängste publicada pelo Toledo Talks. Como resultado das conversas os tradutores serão convidados a produzir um texto curto a ser publicado no portal da TOLEDO.
https://www.toledo-programm.de/talks/1346/beruhrungsangste


Ao vivo pelo Youtube e Facebook do Goethe-Institut São Paulo

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