Parte IV: Amor, Solidão, Idade, Família Alargada, Inteligência
29.09.2024

Bruno Gonçalves nasceu em 1976 em Coimbra. Licenciado em Animação Socioeducativa, em 2018, pela Escola Superior de Educação de Coimbra, concluiu a Pós-Graduação em Mediação de Conflitos em Contexto Escolar, em 2020, na Universidade Lusófona, e é Formador do Conselho da Europa no âmbito da Mediação Europeia para os roma/ciganos desde 2014. É autor dos livros A História do Ciganinho Chico e Conhece-me Antes de me Odiares e participou nos cadernos de trabalho com Ana Rita Alves e Comunidades Roma/Ciganas - Recursos Técnico Pedagógicos e Comunidades Roma/Ciganas (Pensar as políticas públicas). É dirigente associativo desde 1998, primeiramente enquanto fundador e 1º Presidente da Associação Cigana de Coimbra e actualmente enquanto Vice-Presidente da Letras Nómadas - Associação de Investigação e Dinamização das Comunidades Ciganas. Foi coordenador do Programa ROMED, que visa estimular a participação ativa das comunidades ciganas a nível local através da mediação. É o mentor e coordenador por parte da Letras Nómadas do Programa OPRE (Ciganos no Ensino Superior). A nível da temática da habitação, tem sido bastante interveniente, quer como conselheiro do CONCIG da Estratégia Nacional para a Integração das Comunidades Ciganas, quer através da coordenação do documento elaborado pelas associações ciganas de propostas habitacionais para a nova Estratégia Nacional para a Integração das Comunidades Ciganas. 

Rosário Vieitas licenciou-se em Gestão e Administração de Empresas, tendo trabalhado em várias instituições financeiras. Assumiu cargos de direção em ONG de direitos humanos e foi cofundadora do Movimento Direitos Humanos, o qual dinamiza debates e atividades de sensibilização para os direitos humanos. Também cofundou a Associação Somos Humanos, que realiza festivais de cinema de direitos humanos, sendo Presidente da Mesa da Assembleia Geral. É ativista, jornalista, radialista, autora e produtora, sendo a apresentadora do programa de rádio Movimento Direitos Humanos, que é emitido, em direto, às sextas-feiras, na Rádio Movimento, abordando temas tão variados como a crise da habitação, reparações históricas, discriminação e racismo, direitos ambientais, entre outros. Em 2021, integrou o júri do prémio de Direitos Humanos do Festival Internacional de Cinema Indie Lisboa.

Catarina Vieitas é radialista, jornalista e ativista de direitos humanos. É autora e apresentadora do primeiro programa de rádio de streaming sobre direitos humanos, realizado em português e emitido em direto para o mundo, na Rádio Movimento, quinzenalmente, às sextas-feiras, às 22h. É cofundadora do Movimento Direitos Humanos, que organiza várias iniciativas sobre direitos humanos em Portugal e no mundo. É também cofundadora da associação Somos Humanos, que organiza festivais de cinema de direitos humanos, integrando o Conselho Fiscal. Coordena, também, a secção portuguesa sobre violações de direitos humanos na China e já realizou missões humanitárias, nomeadamente, no Senegal, na aldeia de Gouye Kouli, para a construção do centro de saúde da região. O trabalho que desenvolveu, sobre soluções para refugiados da Palestina, do Iraque, da Síria, do Paquistão e da Jordânia, foi selecionado e apresentado à ONU. Representou a Assistência Médica Internacional na Assembleia da República Portuguesa, nos debates comemorativos da Convenção dos Direitos das Crianças, defendendo a importância das missões humanitárias. Foi projetista do projeto para a erradicação da mutilação genital feminina na União Europeia. Estudou Relações Internacionais no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa (ISCSP) e Literatura na Université Paris 8, em Paris, tendo-se licenciado em Estudos Portugueses, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Fez formações em Direitos Humanos com várias ONG e em liderança, nomeadamente com a UEFA Champions League.

Lia Antunes nasceu em 1988, na Covilhã, Portugal. É arquiteta e investigadora (Darq-Universidade de Coimbra & CIEG/ISCSP-Universidade de Lisboa), tendo-se graduado em Arquitectura pela Universidade de Coimbra, em 2012. Está atualmente a concluir a tese de doutoramento sobre As Mulheres no Processo SAAL (1974-1976) em Portugal: Arquitectas e moradoras pelo direito à habitação (financiada pela FCT). Interessa-se principalmente por: teoria e história da Arquitetura, história das arquitetas portuguesas, direito à habitação e à cidade e crise climática sob a perspetiva de género. Na prática da arquitetura, tem trabalhado em projetos ao redor da reabilitação de moradias unifamiliares, museus e exposições. É cofundadora da associação Mulheres na Arquitectura (MA, 2017-), pela qual trabalhou no projeto Mulheres em Construção! (Bairros Saudáveis) e integra o El Collective, um grupo científico e artístico dedicado às alterações climáticas e à vulnerabilidade das mulheres. Gosta de animais, de cantar em coro e de pintar aguarelas. 

Sara Brysch é arquiteta, com mestrado Integrado pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP), e doutorada pela Co-Lab Research (TU Delft, Holanda) em processos de co-design de habitação colaborativa. Trabalhou como arquiteta no Porto, em Berlim e na Cidade do México, maioritariamente, em projetos de habitação. Ao longo deste percurso, adquiriu especial interesse por soluções alternativas de habitação mínima e acessível, processos participativos em habitação e sistemas de construção sustentável e progressiva. Como cofundadora de etscha studio, tem desenvolvido projetos de habitação colaborativa e cooperativa. Ao mesmo tempo, tem participado em diversos debates e grupos de trabalho sobre o potencial de promover modelos renovados de habitação cooperativa no contexto português.

Sara Vaz iniciou a sua carreira com uma formação inicial na área da música e do ensino básico. Ao longo do seu percurso profissional, aprofundou os seus conhecimentos através de várias pós-graduações, nomeadamente em Ciências da Educação, Gestão de IPSS e em Desenvolvimento Comunitário. Ligada afetivamente à ATM – Associação Tempo de Mudar, desde a sua fundação, em 1998, integrou os órgãos sociais em 2011, assumindo o cargo de Presidente da Mesa da Assembleia. Entre 2014 e 2023, desempenhou a função de Presidente da Direção, e, desde 2015, exerce o cargo de Diretora da ATM.

 Tiago Mota Saraiva licenciou-se em Arquitetura pela Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa (FAUTL), em 2000, depois de ter frequentado um semestre na Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Madrid (ETSAM). Especializado em Arquitectura, Território e Memória, pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), em 2004, é agora membro efetivo da Ordem dos Arquitectos (OA),desde 2001, tendo feito parte do seu Conselho Diretivo Nacional, entre 2003-07, e desempenhado as funções de Tesoureiro Nacional nos últimos três anos. Iniciou o trabalho na área da arquitetura e do urbanismo em 1995, tendo colaborado com diversos ateliês em Lisboa, Roma e Vicenza. Foi correspondente da revista espanhola Pasajes de Arquitectura y Crítica, entre 1999-2002, teve uma coluna semanal no jornal i, entre 2011 e 2019, e no jornal Dia15, entre 2018 e 2019. Trabalhou ainda como consultor externo da Câmara Municipal de Lisboa para a implementação da Agenda 21 para a Cultura (UCLG). Foi candidato ao Conselho de Administração da Associação Mutualista Montepio e é, atualmente, sócio-gerente do ateliermob – arquitectura, design e urbanismo lda., onde exerce atividade desde a sua constituição em 2005. É também dirigente da cooperativa Trabalhar com os 99% e da cooperativa de iniciativa local Largo Residências. Destacam-se, além disso, o seu papel na direção das associações europeias city makers re:Kreators e Placemaking Europe Leader; do Conselho Editorial do Le Monde Diplomatique - edição Portuguesa; e no Conselho Geral do ISCTE-IUL. É professor convidado da Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa (FAUL), desde 2019.