Festa do projeto ReMapping Memories Lisboa - Hamburg: Lugares de Memória (pós)coloniais
Com um passeio-áudio à cidade literária, uma festa com leituras visionárias e uma intervenção artística nos ferries entre Lisboa e a margem sul do Tejo, o Goethe-Institut Portugal, celebrará
no dia 28 de maio o desfecho preliminar do projeto ReMapping Memories Lisboa - Hamburg: Lugares de Memória (Pós)Coloniais.
Após dois anos de reflexão e intervenção sobre as diferentes facetas pós-coloniais das cidades portuárias de Lisboa e Hamburgo, é tempo de entregar o projeto às duas sociedades para que esta troca possa continuar a muitas vozes.
Horário |
Programa |
10h00 |
VISITA GUIADA sobre a presença africana pela zona de São Bento ao som das memórias autobiográficas do escritor cabo-verdiano Joaquim Arena.
Dinamização: Associação Batoto Yetu
Inscrição (grátis com lotação limitada): batotoyetu@gmail.com
Local: São Bento (informações detalhadas após inscrição)
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16h30 |
CELEBRAR A CIDADE IGUALITÁRIA
Local: Jardim do Goethe-Institut, Campo dos Mártires da Pátria 37, Lisboa
Apresentação: Mariama Injai (AfroMary)
Música: DJs Lucky & Dedy (Ninho Marimbondo Produções)
Entrada livre
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16h30 |
WELCOME DRINK
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17h00 |
BOAS-VINDAS
O projeto ReMapping Memories Lisboa-Hamburg
Palavras de boas-vindas de Susanne Sporrer (Goethe-Institut Portugal)
Projetar cidades igualitárias
Marta Lança (ReMapping Memories, Editora Buala)
Suy Lan Hopmann (Projeto pela descolonização de Hamburgo, Ministério da Cultura e dos Media de Hamburgo)
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17h45 |
PETISCOS E BEBIDAS
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18h30 |
ESCUTAR AS CIDADES IGUALITÁRIAS
Lançamento da intervenção artística “Entre margens: vozes que atravessam o rio”
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18h45 |
LEITURAS VISIONÁRIAS
Tertúlia (com participação de Inocência Mata, Joaquim Arena, Filipa Lowndes Vicente, Ariana Furtado, Eduardo Ascensão, entre outros)
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19h45 |
DJs LUCKY & DEDY
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Para os mais madrugadores, logo
a partir das 10h00, a associação
Batoto Yetu dinamizará uma visita guiada pela zona de São Bento ao som das memórias autobiográficas do escritor cabo-verdiano Joaquim Arena sobre este bairro de Lisboa. Com duração de duas horas, a visita guiada aborda também outros aspetos da presença africana nessa zona da cidade. No fim, haverá a possibilidade de um almoço em conjunto pela zona. A peça áudio das memórias do escritor, produzida em colaboração com o Teatro do Bairro Alto, será lançada nesse dia como podcast, ficando posteriormente disponível online, como visita áudio autoguiada. A entrada é livre, mas sujeita a marcação até 25 de maio, através do e-mail: batotoyetu@gmail.com.
A partir das 16h30, no jardim do Goethe-Institut, haverá festa com a presença musical dos
DJs Lucky & Dedy e moderação de
Mariama Injai. Decorrerá também uma tertúlia sob o lema “leituras visionárias”, com contribuições de autores, entrevistados, artistas e ativistas que participaram ao longo dos últimos anos no ReMapping Memories, como Beatriz Gomes Dias, Inocência Mata, Joaquim Arena, Filipa Lowndes Vicente, Ariana Furtado, Eduardo Ascensão, entre outros.
Ainda neste dia festivo, inauguramos a intervenção acústica
Entre margens: Vozes que atravessam o rio, uma peça de teatro sonoro, produzida por jovens almadenses no âmbito do projeto educativo ReMapping Memories, sob direção artística da atriz e encenadora
Zia Soares, direção pedagógica da
Associação Faísca Voadora e com música e sound design de
Xullaji. Ao longo de uma semana, convidamos todos os interessados e curiosos a fazer uma viagem nos ferries entre Lisboa e a margem Sul, acompanhados desta experiência teatral acústica. Destacando o ferry como lugar de trânsito sócio-político, esta intervenção artística dá-nos a conhecer realidades, ficções e sonhos entre a periferia e o centro de Lisboa.
Este projeto conta ainda com a parceria da
Transtejo Soflusa e
Centro Comunitário Pia II - Espaço Jovem.
ReMapping Memories Lisboa – Hamburg: Lugares de Memória (Pós)Coloniais propõe pensar a relação da cidade com a colonialidade: o modo como o colonialismo e a resistência anticolonial são transmitidos na memória coletiva, nos vestígios materiais e no espaço público das cidades portuárias de Hamburgo e Lisboa. Partindo destes dois antigos centros do colonialismo europeu, procura-se evidenciar como as relações de poder de matriz colonial perduram até hoje e encontrar modos de inscrever outras histórias nos debates sobre as disputas de memória e estratégias de descolonialização das cidades europeias.
O projeto é financiado pela presidência do Goethe-Institut e patrocinado pela Associação São Bartolomeu dos Alemães em Lisboa
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