Conferência Ecos de Bayreuth: Como Viana da Mota divulga na Alemanha o legado de Richard Wagner

Máscara  feminina do teatro grego mais antigo © Isabel Conduto

22.06.2017, 18h30

Goethe-Institut Lisboa

Revolução | Impacto | Repercussões

No âmbito do ciclo Wagner e o Teatro, terá lugar no dia 22 de junho pelas 18h30 uma conferência intitulada Ecos de Bayreuth: Como Viana da Mota divulga na Alemanha o legado de Richard Wagner. Bruno Caseirão falará sobre como Viana da Mota viveu, reflectiu e divulgou todo um universo e legado wagneriano na Alemanha.

José Viana da Mota foi não só um dos maiores pianistas do seu tempo como um dos maiores e mais completos artistas de Portugal. Aluno de Franz Liszt e Hans von Bülow, Viana da Mota foi um profundo conhecedor do Drama Musical Wagneriano, frequentador do Festival de Bayreuth, tendo privado com alguns dos membros do restrito circulo wagneriano como, entre outros, Mathilde Wesendonck, Karl Klindworth ou Siegfried Wagner.

O grande músico português foi colaborador de publicações periódicas como, por exemplo, as Bayreuther Blätter. Realizou inúmeras conferências, em diversas cidades da Alemanha, sobre a Tetralogia, o Tristão e Isolda, Os Mestres Cantores de Nuremberga e o Parsifal. Publicou, em Bayreuth, em 1897, uma “Introdução ao derradeiro drama wagneriano”.
 
Num dos seus ensaios, Richard Wagner descreveu as suas obras como “atos de música tornados visíveis”. Na verdade, a apresentação cénica das suas óperas esteve sempre ligada à sua conceção. Daí a preocupação apaixonada com que ele acompanhava todos os detalhes dessas apresentações: o canto, a representação, o movimento e todo o aspeto visual cénico, incluindo guarda-roupa e cenários. Foi por essa razão que, dois anos após a morte de Richard Wagner, o mais influente crítico musical do séc. XIX, o vienense Eduard Hanslick, o denominou de “o primeiro regisseur da história”.

Em cooperação com:

Logotípo Richard Wagner © Cículo Richard Wagner

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