Um retrato literário, político e artístico de Günter Grass
Atendendo à elevada procura, a exposição
"Günter Grass: Encontros", com obras de arte do vencedor do Nobel alemão
Günter Grass, foi prolongada até dia
7 de outubro na Casa-Museu Guerra Junqueiro, no Porto. A exposição mostra obras de Günter Grass que refletem a sua relação com Portugal.
No âmbito desta exposição,
João Barrento, tradutor e amigo de longa data de Günter Grass dará uma conferência no domingo,
23 de setembro, pelas
16 horas, na Casa-Museu Guerra Junqueiro. Nesta conferência, João Barrento apresentará várias obras do escritor, fazendo um retrato literário, político e artístico de Günter Grass desde os primeiros poemas, o grande romance
O Tambor de Lata até às últimas obras. Neste contexto, serão apresentadas as suas obras mais famosas, mas também os escritos sobre a história alemã e intervenções políticas desde a década de 1970.
A relação de João Barrento com o autor Günter Grass remonta aos anos 70. Um primeiro encontro aconteceu em maio de 1976 no Goethe-Institut em Lisboa quando Grass apresentou as suas
Sete teses para o socialismo democrático. Vários outros encontros aprofundaram o contato pessoal, por exemplo, em 1998, quando João Barrento moderou o debate entre Günter Grass e José Saramago ou, em 2005, quando Barrento passou uma semana com Grass em Gdansk, sua cidade natal. Outro encontro teve lugar em 2006, quando Grass veio a Lisboa para apresentar a sua autobiografia
Descascando a Cebola.
No âmbito da programação paralela à exposição, realiza-se, no dia
8 de setembro, pelas 15h00, uma
visita guiada à exposição pela tradutora
Helena Topa (entrada livre, marcação prévia).
No dia
15 de setembro, pelas 15h00, será exibido do filme
O Gato e o Rato (1967) de
Hans Jürgen Pohland, uma adaptação da obra homónima de Günter Grass com legendas em português (entrada livre).
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