Concerto e Masterclass Aïda-Carmen Soanea em Portugal

Aida-Carmen Soanea Foto: © Stefan Socaciu

02-04.12.2020

Lisboa Incomum

No âmbito dos Dias da Música Eletroacústica

A convite do Festival Dias da Música Eletroacústica, a violetista Aïda-Carmen Soanea, radicada na Alemanha, estará em Portugal de 2 a 4 de dezembro, para dar uma masterclass, e para o lançamento oficial do fonograma “viola [un]plugged", que terá lugar no dia 4 de dezembro, às 19h30. Os eventos realizam-se no Lisboa Incomum.

“viola [un]plugged”
O CD é lançado pelo Festival DME e reúne a música dos compositores Christopher Bochmann, Jaime Reis, João Madureira, João Pedro Oliveira, Moritz Eggert e Roman Vlad.

"Este CD é a minha homenagem pessoal à música contemporânea portuguesa. Tive o prazer de descobrir a peça Rust de João Pedro Oliveira há alguns anos, num concurso de música electroacústica que decorreu na Roménia. Esta peça dramática e intensa chamou-me imediatamente à atenção e tornou-se uma das principais peças do meu repertório de música contemporânea. Tendo trabalhado como primeira viola durante dois anos na Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, tive a sorte de conhecer o maravilhoso compositor Jaime Reis.” Aïda-Carmen Soanea 
 
Aïda-Carmen Soanea estudou com Kim Kashkashian e Gérard Caussé. A violetista, que se dedica principalmente à música contemporânea, tem feito inúmeras digressões de concertos, especialmente na sua terra natal, a Roménia. Como intérprete de música de câmara atuou com Natalia Gutman, Alfredo Perl, Alexander Melnikov, Jean-Quilhem Queyras e Adrian Brendel. Soanea ganhou o primeiro prémio no Concurso Valentino Bucchi, em Roma, em 2005, e o segundo prémio no Concurso Yuri Bashmet, em Moscovo, em 2000.

O Goethe-Institut Portugal apoia este evento.
 
O Festival DME - Dias de Música Electroacústica - existe desde 2003. Desde então, desenvolve uma intensa actividade de criação, programação e formação na área da música erudita contemporânea e electroacústica. Com direção artística de Jaime Reis, teve a sua primeira edição na Polónia, mas a sua sede é em Seia, na Serra da Estrela, onde também reside o Ensemble DME, que conta com 2 CD’s editados. Desde 2017, o Festival DME ganhou uma nova casa, o Lisboa Incomum, fundado pelo seu director artístico. O Festival realiza durante todo o ano, em vertentes diversificadas - concertos, masterclasses, residências artísticas, etc, e em itinerância, com particular actividade na região da beira interior (Seia, Castelo Branco e Idanha-a-Nova), e Lisboa.

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