Conversa Judith Schalansky

Capa do livro Inventário de Algumas Perdas de Judith Schalansky Imagem: © Suhrkamp Verlag AG

25.10.2021, 21h00

Online

Lançamento do livro e conversa com a autora

Na segunda-feira, 25 de outubro, pelas 21h00, tem lugar o lançamento da edição portuguesa do livro Inventário de algumas perdas (Elsinore, 2021). A apresentação, em streaming, conta com a participação da autora, Judith Schalansky, e da tradutora Isabel Castro Silva.  

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Inventário de algumas perdas
A história do mundo está repleta de coisas que, desaparecidas, destruídas ou simplesmente esquecidas, se perderam para sempre. Animais, inteiras porções de terra, objetos e construções humanas que vivem agora uma espécie de não-existência, dependentes da imaginação ou da memória para serem resgatados de volta ao presente. Cada uma das doze histórias que compõem este «inventário» apresenta uma realidade cujas fronteiras entre a presença e a ausência se tornaram ténues ao ponto de se confundirem entre si. Assim, partindo de poucos fragmentos e sempre entre a ficção, a biografia e o ensaio, um quadro perdido de Caspar David Friedrich, uma espécie de tigre há muito extinta, a escrita sagrada de uma antiga religião ou os pensamentos de uma Greta Garbo envelhecida que sonha com um último papel tornam-se janelas para um mundo perdido, uma forma de, com tanto de realista como de visionário, preencher o vazio.

Judith Schalansky nasceu em 1980 em Greifswald. Estudou História da Arte e Design de Comunicação. Os seus livros,  incluindo o best-seller internacional de Verzeichnis einiger Verluste e o romance Der Hals der Giraffe foram traduzidos para mais de 20 línguas e recebido diversos prémios. Schalansky é editora de Naturkunden e trabalha como designer e escritora freelancer em Berlim.

Isabel Castro Silva nasceu em 1977 em Lisboa, cidade onde sempre viveu, salvo dois anos em Macau. Licenciou-se em Literatura Portuguesa e Alemã na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e tem o curso de piano do Instituto Gregoriano de Lisboa. Trabalhou desde sempre com livros, como revisora, tradutora literária e editora. Em 2015 fundou a editora Ítaca.


Em colaboração com as editoras Elsinore e Suhrkamp

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