Coreógrafo e dançarino
Jair Luna
"Sempre me vi como um ponto de passagem. Como um corpo onde convivem múltiplas identidades, um corpo em processo de transformação, um corpo indefinido". A experiência de crescer na periferia marginalizada de Cartagena fez de mim um corpo político. Viver num ambiente de constante resistência fez-me questionar as ordens sociais predominantes, isto tornou-se o tema do meu trabalho criativo e artístico. A diáspora latino-americana na Europa, as identidades de gênero e os processos de montagem sociopolíticos em contextos migratórios são alguns dos temas com os quais trabalho constantemente. Trabalhei com: Kampnagel, Sophiensaele, Deutsche Oper Berlin, Maxim Gorki Theater, Jeremy Shaw no Centro Pompidou. Trabalhos como diretor ¹ The Lifetime Of Fire - Manifestos for a Queer Futures', HAU, Berlim (2019); ¹ Everybody Can Be / Everybody Can Not Be', Ballhaus Naunynstraße, Berlim (2019); and ¹Memory Of Dislocation', Ballhaus Naunynstraße, Berlim (2017)".