Espetaculo Espetáculo Obisike

O coração de uma Leoa

OBISIKE é uma palavra em Igbo (Língua falada pelos Igbos, na Nigéria) para designar alguém com uma coragem extraordinária. Que instintivamente procura justiça e luta pela igualdade de todos os seres humanos. A todo custo. Esta é uma história de amadurecimento, de justiça e arbitrariedade, impotência e coragem em duas culturas diferentes, do Oeste Africano e da Europa: Seguindo os passos da antiga Ifigênia e da prémoderna Rainha Moremi, ambas personagens que sacrificam suas vidas para salvar o seu povo, criamos momentos de decisão: agir ou aceitar? Pessoas como Malala, Rosa Parks e Nelson Mandela inspiraram a história de duas mulheres e suas filhas. Elas querem ser ouvidas numa central de reclamações na prefeitura. As regras são burocráticas, rígidas e complicadas. Isso faz as duas mulheres agirem egoisticamente e com medo. Quando as regras da central se tornam cada vez mais absurdas, elas reconhecem que querem o mesmo. Uma vida esperançosa. Para si e para suas filhas. E a competição transforma-se em uma cooperação tocante e solidária que abre a possibilidade de libertação. Uma pequena e grande história sobre crescimento, autodeterminação e sacrifício de artistas de Lagos/Nigéria, Düsseldorf/Alemanha e Gent/Bélgica em imagens poéticas, divertidas, honestas e bemhumoradas. Um teatro/dança com palavras em alemão e inglês. Obisike - O Coração de uma
Leoa, é a primeira co-produção alemã-nigeriana no cenário de teatro para jovens, em língua alemã. Maria Perlick da companhia do Teatro Jovem Haus está junto com a conhecida atriz nigeriana, Joy Ijeoma Olivia John Bull no palco, bem como uma criança alemã e uma nigeriana. Juntas, elas falam de meninas corajosas de diferentes culturas, da aproximação entre conformidade e rebelião – de forma dançante, poética e bem-humorada, em imagens poderosas que ultrapassam fronteiras de raça, cultura e linguagem.

O espetáculo foi convidado para grandes festivais na África. Dirigido pelo internacionalmente conhecido Gregory Caers, o novo diretor do Teatro Jovem de Düsseldorf.

SOBRE O GRUPO:

O Teatro Jovem de Düsseldorf existe há 40 anos como parte de um dos maiores teatros da Alemanha. O Haus tem uma sede própria em um antigo espaço fabril com um grande palco para 300 pessoas e um palco menor para 90 pessoas. Seu trabalho foi altamente premiado diversas vezes na Alemanha e no exterior. O grupo fez turnês internacionalmente na Áustria, Nigéria, África do Sul, Romênia, Hungria, Bélgica, Polônia, Israel, Coréia, Índia, Brasil, Austrália etc. E é convidado para festivais internacionais, como Szene Bunte Wähne na Áustria, Festival de Verão em Okinawa no Japão
e no Congresso Mundial Assitej em Adelaide, Varsóvia e recentemente na Cidade do Cabo. A companhia trabalha com escritores dramáticos de destaque como Lutz Hübner, Thilo Reffert e Dirk Laucke. As peças desenvolvidas desta forma foram premiadas através de prêmios para autores ou através de convites para festivais. Este grupo, sob direção artística de Stefan Fischer-Fels, já há algum tempo, realiza intercâmbio artístico com a Paideia.

FICHA TÉCNICA:

Diretor: Gregory Caers |
Figurino: Iyen Agbonifo-Obaseki |
Coreografia: Ives Thuwis |
Drawings: Brian Storm |
Dramaturgia e Produção (Alemanha): Kirstin Hess |
Produção (Nigeria): Pamela Udoka |
Em cena: Joy Johnbull, Maria Perlick, Emma Fischer-Fels e Iseoluwa Kehinde |
Coprodução: ASSITEJ Nigéria com D´haus Junges Schauspiel (Dusseldorf)

LOCAL: Cia Paideia | Rua Darwin, 153
IDIOMA: Alemão e Inglês
TRADUÇÃO: Legendas em português

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