Com apoio do Goethe-Institut, escritora húngara radicada na Alemanha vem ao Rio participar do ciclo de debates internacional “A palavra fora do lugar: escritores refugiados e em risco”
O Goethe-Institut Rio de Janeiro traz a escritora húngara radicada na Alemanha Terézia Mora ao Rio, em setembro, para participar do ciclo de debates internacional “A palavra fora do lugar: escritores refugiados e em risco”. Durante o evento às 17h, haverá o lançamento do primeiro livro da autora traduzido para o português: “Todo dia” (traduzido por Aldo Medeiros, Nau Editora). Sob curadoria de Clarisse Fukelman (PUC-Rio / Veredas), a iniciativa acontece no CCBB RJ, de 13 de junho a 12 de setembro, sempre às quartas-feiras. Pela primeira vez no Brasil, um projeto reúne um leque tão representativo de escritores refugiados da Ásia, África, Europa e América Latina.
O ciclo indaga: como o bilinguismo afeta a escrita de autores submetidos ao afastamento compulsório do país natal? Como o escritor lida com o desafio de dialogar com a tradição literária do país que o acolhe, sem perder a conexão com as matrizes de origem? Como se confrontam, no processo criativo, diferentes territórios físicos, culturais e linguísticos? Como a situação retoma, de forma mais aguda, a discussão sobre a solidão e a existência humanas?
Terézia Mora participa do debate de encerramento do evento, na quarta-feira, 12 de setembro, às 19h. Com a temática “Sem chão e sem palavras: não há paisagem sem pouso”, a autora falará sobre como o desamparo humano e os impasses comunicacionais do novo milênio encontram na língua de adoção (do húngaro para o alemão) o campo para refinada reinvenção ficcional. O escritor e tradutor Marcelo Backes será o mediador.
Após sua estadia no Rio de Janeiro, Terézia Mora viajará a São Paulo para participar de um evento realizado pelo Goethe-Institut na Casa Guilherme de Almeida no dia 13 de setembro, às 19h.
Terézia Mora é escritora húngara radicada na Alemanha, roteirista e tradutora. Membro da Academia das Artes de Berlim, coleciona inúmeros prêmios, como o prestigiado Das Deutscher Buchpreis. “Todo dia” é seu primeiro romance traduzido no Brasil.
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