17. August 2021

Henrike Grohs Art Award: Aberto concurso para artistas visuais africanos!

Estão abertas as inscrições para o 3º Prémio de Arte Henrike Grohs. O Prémio de Arte Henrike Grohs é um prémio rotativo de arte bianual concebido pelo Goethe-Institut e pela família Grohs em memória da antiga Chefe do Goethe-Institut em Abidjan, Henrike Grohs.

O Prémio Henrike Grohs Art Award foi criado para prestar homenagem ao talento artístico excepcional no continente africano e para reconhecer que as condições de trabalho dos jovens artistas profissionais são de facto desafiantes, ainda mais em tempos de uma pandemia global.

A Dra. Asma Diakité, Chefe Regional de Programas do Goethe-Institut de Joanesburgo, sublinha a importância do prémio: "O prémio oferece visibilidade internacional aos talentos emergentes e cria uma plataforma para mostrar a diversidade da prática contemporânea das Artes Visuais Pan-Africanas. Desafia assim as concepções de longa data e mal orientadas sobre o continente multifacetado".

Como o falecido Okwui Enwezor disse uma vez, "Se tivermos uma mente aberta, a arte ocidental não tem de ser vista em oposição à arte de outros lugares, mas pode ser vista num diálogo que ajuda a proteger as diferenças e as decisões que apresentam as circunstâncias e as condições materiais de produção em que os artistas moldam qual pode ser a sua visão do iluminismo".

"As duas últimas edições do Prémio Henrike Grohs Art Award trouxeram uma série de obras artísticas inspiradoras e evocativas e aguardamos com entusiasmo a sua 3ª interação".

O prémio é dirigido à jovens artistas que vivem e trabalham no continente Africano. É atribuído bianualmente à um artista ou colectivo de artes que praticam no campo das artes visuais. O prémio visa apoiar os artistas emergentes nas suas carreiras, respondendo aos desafios da prática no continente Africano. A qualidade artística é o critério mais importante para a atribuição do prémio.

O prémio principal é atribuído por um júri internacional após a elaboração de uma lista de pré-selecção por uma comissão de selecção. O artista individual ou colectivo vencedor receberá um prémio monetário de 20.000 euros e 10.000 euros para a produção de uma publicação sobre o trabalho do vencedor. Dois artistas ou colectivos serão seleccionados como segundos classificados e receberão um prémio em dinheiro de 5.000 euros cada um.

Cada interação da cerimónia de entregados prémios é celebrada numa bienal diferente ou num grande evento artístico existente no continente.
 
Jackie Karuti (Quénia) recebeu o Prémio de Arte Henrike Grohs 2020, com Sabelo Mlangeni (África do Sul) e Akwasi Bediako Afrane (Ghana) como vice-campeões. A cerimónia estava marcada para ter lugar em Dak'Art - Bienal de Arte Contemporânea, mas foi cancelada devido à pandemia de Covid-19. Os fundos atribuídos à cerimónia de entrega dos prémios foram redistribuídos aos 17 artistas no topo da lista de pré-selecção.

Como concorrer

Todas as candidaturas devem ser apresentadas utilizando o formulário de candidatura. Ao apresentar a candidatura, o candidato aceita as condições do concurso. As candidaturas serão encerradas no dia 17 de Setembro de 2021.

Contacto

info@henrikegrohsartaward.africa
www.henrikegrohsartaward.africa

Gabriele Stiller-Kern
Directora
Goethe-Institut Angola
Rua Comandante Kwenha 272
Luanda - Maculusso
Mobil +244 929 247 355
 
gabriele.stiller-kern@goethe.de
www.goethe.de/angola
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Sobre o Goethe-Institut

O Goethe-Institut é o instituto cultural da República Federal da Alemanha, activo em todo o mundo. O seu mandato é promover o estudo da língua alemã no estrangeiro e encorajar o intercâmbio cultural internacional. Actualmente está representado em 98 países e conta com cerca de 3.300 funcionários. Contribui amplamente para a promoção de artistas, ideias e obras. O apoio aos cenários culturais locais e o reforço do diálogo pan-africano através das artes fazem parte da sua missão no continente africano, onde opera 19 institutos em Abidjan, Acra, Adis Abeba, Alexandria, Cairo, Casablanca, Dakar, Dar es Salaam, Joanesburgo, Khartoum, Kigali, Lagos, Lomé, Luanda, Nairobi, Rabat, Tunis, Windhoek e Yaoundé, bem como 3 escritórios de ligação em Argel, Kinshasa e Ouagadougou.

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