17. Mai 2022
Encontros Queer em Feminismos Africanos
A rede Goethe-Institut na África Subsaariana convida artistas, colectivos e profissionais a criar projectos criativos digitais que podem ser expostos no website e nos recursos da Casa dos Feminismos Africanos (House of African Feminisms = HoAF). O projecto Casa dos Feminismos Africanos (HOAF), uma rede e plataforma de recursos para feministas africanas iniciada pelo Goethe-Institut, convida artistas, colectivos e profissionais criativ@s do continente africano a criarem projectos criativos digitais que serão expostos no sítio web do projecto.
Este convite à apresentação de propostas é lançado durante o Mês do Orgulho LGBT e chama-se “Queer Encounters In African Feminisms” (Encontros Queer em Feminismos Africanos). A HoAF financiará projectos até 1000 euros. @s artistas são convidad@s a explorar novas perspectivas sobre feminismos centradas na inclusão de perspectivas queer e como estas parecem, soam ou se lêem.O feminismo queer inclui explicitamente a comunidade LGBTIAQ+, mas é um feminismo que incorpora ainda mais uma abordagem interseccional e desafia estruturas de poder que permitem todo o tipo de opressão através do género, sexualidade, classe e raça. O Feminismo Queer postula que o género e a sexualidade não são centrais para qualquer compreensão de processos sociais e políticos mais amplos, mas manifestam-se numa matriz complexa e interseccional com outras desigualdades e condições sociais.
Para esta subvenção procuramos ensaios fotográficos, reportagens, curtas-metragens, trabalhos em vídeo, documentários audiovisuais e podcasts que questionem/envolvam o feminismo queer no continente africano. Que papel tem o feminismo queer no continente africano? Como é que se manifesta na vida quotidiana das mulheres africanas? Quais são os traços históricos do feminismo queer e o seu potencial para os feminismos do futuro? Quais são os usos práticos do feminismo queer nos movimentos sociais e políticos do continente? Como é que um feminismo queer se manifesta artisticamente?
Submissão
- O seu conceito (máx. 2 páginas ou um vídeo teaser de não mais de 2 minutos)
- Biografia ou CV
- Plano orçamental (itens elegíveis: custos de viagem e investigação, custos de material, taxas)
- Qual será provavelmente o seu meio de comunicação
- Três ligações ao seu trabalho ou portfólio que considere relevantes para esta aplicação.
Expectativas do projecto
Fornecer material de relações públicas para a comunicação do projecto.Todos os aspectos/relatórios do projecto a serem completados até 01 de Outubro de 2022.
Apresentação do projecto, incluindo relatórios financeiros completos (narrativos), etc., até 01 de Outubro de 2022.
Cronogramas
Prazo para a candidatura: 14 de Julho de 2022, 5PM CAT. As submissões tardias não serão consideradas. @s candidat@s seleccionad@s serão notificad@s durante o lançamento do website a 23 de Julho de 2022.A submissão de todos os documentos dever ser feita em: hoaf@goethe.de com o assunto “HoAF Grant”.
Sobre a Casa dos Feminismos Africanos
A Casa dos Feminismos Africanos (HoAF) é uma plataforma para o discurso, recursos e esclarecimento feministas. O projecto visa destacar as obras de vári@s académic@s feministas african@s, artistas e pensador@s de todo o mundo, bem como fornecer um recurso sobre feminismos africanos. Está ancorado num forte conceito/idéia de intercâmbio cultural, trabalho em rede e inclusividade.A HoAF identifica que os feminismos africanos não têm recebido tanta cobertura como outras formas de feminismo, apesar de ter desempenhado um papel integral em várias esferas no continente para impulsionar a mudança a nível político, social, cultural e ambiental. A plataforma visa proporcionar um espaço para diferentes actores feministas nos respectivos campos, bem como apoiá-l@s na construção de ligações importantes entre si, bem como com as instituições necessárias.
Visa também fornecer informação para uma pessoa qualquer curiosa sobre feminismos africanos e que quer aprender mais. O projecto define o feminismo não apenas como um movimento intelectual e activista consciente, mas como a experiência vivida diariamente pelas mulheres* (incluindo as queer/trans*) mesmo aquelas que não se referem a si próprias como “feministas”.
Sobre o Goethe-Institut
O Goethe-Institut é o instituto cultural da República Federal da Alemanha com um alcance global. Promovemos o conhecimento da língua alemã no estrangeiro e fomentamos a cooperação cultural internacional. Transmitimos uma imagem abrangente da Alemanha, fornecendo informações sobre a vida cultural, social e política da Alemanha.Eröffnung der Restaurierungswerkstatt und Übergabe der Berliner Sammlungsinventare am Museu Nacional de Antropologia
Am 17. Mai 2022 übergab das Goethe-Institut Angola in einem Festakt am Museu Nacional der Antropologia die Übersetzung der kompletten, mehrbändigen Objektliste der Angola-Sammlung des Ethnologischen Museums Berlin dem angolanischen Kulturministerium. Damit wollen wir zu mehr Transparenz in der Debatte um Sammlungen aus kolonialen Kontexten beitragen.
Außerdem wurde die Abteilung für präventive Konservierung und Restaurierung am Museu Nacional de Antropologia offiziell eröffnet. Sie ist Teil der umfassenden und längerfristig angelegten Zusammenarbeit, die die Direktion der staatlichen Museen Angolas, die Stiftung Preußischer Kulturbesitz und das Goethe-Institut Angola im Dezember 2018 miteinander vereinbart haben.Über zehn Monate hinweg und unter Leitung eines brasilianischen Restaurators nehmen Mitarbeiterinnen und Mitarbeiter verschiedener angolanischer Museen, des Nationalarchivs und des angolanischen Instituts zum Erhalt des kulturellen Erbes an einer Schulung im Bereich Konservierung und Restaurierung teil.
Höhepunkt des Festaktes war der letzte Pinselstrich, mit dem der angolanische Vizepräsident Bornito de Sousa Baltazar Diogo die erfolgreiche Konservierung der ersten Gruppe von gefährdeten Sammlungsobjekten aus Luanda symbolisch vollendete.
Mit über 6.000 Objekten gilt die Sammlung des Museu Nacional de Antropologia (MNA) in Luanda als umfassendste Angola-Sammlung der Welt. Ihre Geschichte ist eng verbunden mit der angolanischen Sammlung des Ethnologischen Museums in Berlin. Beide entstanden in kolonialen Kontexten.
Das Projekt beinhaltet neben der Schulung eine Residenz am Ethnologischen Museum Berlin und einen internationalen Fachworkshop in Luanda. Damit ermöglicht das Goethe-Institut mit Unterstützung der Stiftung Preußischer Kulturbesitz nicht nur die erste angolanische Schulung im Bereich Restaurierung überhaupt, sondern engagiert sich auch für den Erhalt akut gefährdeter Objekte der ethnologischen Sammlungen Angolas.
Das Projekt wird aus Mitteln des Auswärtigen Amtes gefördert. Partner sind das Ethnologische Museum Berlin (SMB-PK) und das Museu Nacional de Antropologia (Luanda).
Alle Informationen zu unserer Partnerschaft finden Sie unter diesem Link.
Kontakt
Gabriele Stiller-KernInstitutsleiterin
Goethe-Institut Angola
Tel.: +244 929 247 355
gabriele.stiller-kern@goethe.de
Maximilian Wemhöner
Koordinator des Projekts
Goethe-Institut Zentrale
Tel.: +49 177 65 13 777
maximilian.wemhoener@goethe.de
Viola Noll
Stv. Pressesprecherin
Goethe-Institut
Hauptstadtbüro
Tel.: +49 30 25906471
noll@goethe.de