Uma Revolução Assim

Uma Revolução Assim Imagem: Design: Thomas Spallek, Fotografia: Nuno Cera © Goethe-Institut Portugal

Festival
25.09 – 06.10.2024, Lisboa 
50 anos | 25 de Abril  


A crise da habitação leva-nos para a rua. Cada vez menos pessoas têm acesso a habitação a preços acessíveis. Simultaneamente, as constelações, rituais e dinâmicas sociais estão a mudar rapidamente. O que falta cumprir no direito à habitação?  


Sobre o Festival

Este ano, em que a Revolução dos Cravos celebra o seu 50.º aniversário, o festival UMA REVOLUÇÃO ASSIM - Luta e Ficção: a Questão da Habitação (25.9. - 6.10.) pretende ser um evento de reflexão crítica e foi concebido como uma plataforma de diálogo e reflexão colectiva para discutir o tipo de sociedade que queremos construir juntos. Juntos, colocamo-nos a questão: como queremos viver no futuro?

A crise da habitação leva-nos para a rua. É um lugar tenso de negociação de princípios democráticos e um reflexo da nossa sociedade. Desafiada pela desigualdade social, migração, privatização, crise ecológica e económica, enfrentamos questões complexas. Cada vez menos pessoas têm acesso a habitação a preços acessíveis. Simultaneamente, as constelações, rituais e dinâmicas sociais estão a mudar rapidamente. O que falta cumprir no direito à habitação? 

A procura de habitação condigna para todas as pessoas, bem como o diálogo sobre design, tipologias, questões sociais e jurídicas, acompanhou o processo de democratização em Portugal há 50 anos, no qual a arquitetura foi utilizada como instrumento e libertou forças que ainda hoje têm impacto no seu radicalismo. O programa SAAL - Serviço Ambulatório de Apoio Local (1974-1976), foi um trabalho pioneiro e notável na arquitetura do século XX em toda a Europa. A questão do processo participativo, a consciência social e o papel da arquitetura em Portugal foram aqui influenciados de forma sustentável. 

O festival UMA REVOLUÇÃO ASSIM - Luta e ficção: A questão da habitação, reflete Hoje, em 2024 e 50 anos após a Revolução dos Cravos, sobre a grave falta de habitação em Portugal, as formas de protesto e a sua estética, bem como convida a refletir sobre os diversos tipos de habitar: um momento de diálogo, de produção artística e de pensamento colaborativo. Serão organizados debates, mesas redondas e workshops, um ensaio vídeo em várias partes, intervenções performativas e uma série de podcasts.

Equipa

Organização 
Uma iniciativa do Goethe-Institut Portugal
em colaboração com a Fundação Caixa Geral de Depósitos - Culturgest

Curadoria
Julia Albani

Participação Artistica
Nuno Cera 

Coordenação Goethe-Institut
Julia Klein

Parceiros
Centro de Arquitetura / Garagem Sul (Habitar Lisboa)
Institut français du Portugal