Conferência A Forja d'O Anel do Nibelungo: a contribuição da ciência

Ciclo Richard Wagner © ALBUQUERQUE - Designing Business

16.11.2016, 18h30

Goethe-Institut Lisboa

Ciclo de conferências sobre a Tetralogia de Wagner

Em Outubro e Novembro, o Goethe-Institut em Lisboa apresenta quatro conferências em torno da Tetralogia O Anel do Nibelungo de Richard Wagner. Esta iniciativa é organizada pelo Círculo Richard Wagner em parceria com o Goethe-Institut Portugal.

Na terceira conferência do ciclo, que tem lugar no dia 16 de novembro, João Paulo André irá falar sobre o tema A Forja d'O Anel do Nibelungo:  a contribuição da ciência.

João Paulo André é doutorado pela Universidade de Basileia, Suíça, e é Professor Auxiliar Universidade do Minho, Braga, onde desenvolve trabalho na área dos complexos metálicos para aplicação em imagiologia médica. Para além da carreira de professor e investigador, está envolvido em atividades de promoção e divulgação da ciência, criando pontes de ligação entre as ciências naturais e as artes, com ênfase na ópera.

 
Todos os mitos são histórias que falam, acima de tudo, de nós. Pode tratar-se de personagens extraordinárias, de heróis e heroínas num mundo diferente da nossa realidade, um mundo de magia, de deuses e deusas, mas, na sua génese, estamos sempre nós. “Conhecer os mitos é aprender o segredo da origem das coisas”, escreveu o filósofo das religiões Mircea Eliade. E que segredo sobre a nossa origem nos trará “O Anel do Nibelungo”?
 
Wagner procurou, durante toda a sua vida, aquilo a que chamou de “puramente humano”, quiçá a célula primordial do ser humano. Nessa busca, a partir de várias fontes da literatura nórdico-germânica, criou uma mitologia própria com que fecundou uma música que, parafraseando Carl Jung, parece dar voz às verdades do nosso inconsciente.
 
Muitos estudiosos da obra de Wagner perguntam recorrentemente se ainda haverá espaço para mais interpretações da Tetralogia. Deryck Cooke sugere que “talvez seja a altura de a deixar falar por si própria”. Neste Ciclo, damos a palavra a quatro professores universitários.


 

Voltar