Aguarelas, gravuras e esculturas
No dia 8 de dezembro, pelas 16h00, inaugura a exposição
Encontros com obras plásticas do nobel alemão
Günter Grass no Museu de Portimão.
A relação entre Günter Grass e Portugal é diversificada. No isolamento do país à beira mar plantado, Grass encontrou no seu domicílio, desde meados da década de 1980, a paz muitas vezes perdida na Alemanha. Aqui, conseguiu trabalhar intensamente em novos textos, imagens ou esculturas ou simplesmente "não fazer nada" e desfrutar do sol, do campo e das especialidades culinárias de Portugal. Achados, como conchas, molas, pedras das praias do Algarve foram incluídos no trabalho, como mostra esta exposição de forma impressionante.
Günter Grass também enriqueceu ativamente a vida cultural portuguesa ora com exposições ora com leituras. Grass manteve com o escritor português José Saramago, galardoado um ano antes com o Prémio Nobel de Literatura, uma amizade duradoura.
No final da sua vida, Grass lamentava não poder viajar para Portugal por motivos de saúde. No seu último livro, "Vonne Endlichkait", escreveu: "Ah, meu Portugal perdido, como sinto falta da tua costa sudoeste".
A exposição é um projeto do Goethe-Institut Portugal em colaboração com a Fundação Günter e Ute Grass, a Günter Grass House, o Museu de Portimão, a Cidade de Portimão com o apoio da Embaixada da República Federal da Alemanha em Lisboa, da Associação São Bartolomeu dos Alemães em Lisboa e da Niepoort.
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